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Monday, February 24, 2025

Justice That Erases Crimes: The Open Path for the Return of the Corruption


        Minister Dias Toffoli’s efforts to rewrite the history of Brazil’s fight against corruption are striking and raise serious concerns about the direction of the country’s judiciary. With a single decision, he not only imposed his reinterpretation of the facts but also nullified key rulings from Car Wash in favor of Antonio Palocci, a former minister who openly admitted his involvement in illicit schemes and even returned millions of reais to the public coffers. 
        The ruling on Palocci, however, did not occur in isolation. In May 2024, Toffoli had already issued a monocratic decision annulling all proceedings from the 13th Federal Court of Curitiba against Marcelo Odebrecht. The justification in both cases was the same: the hacked messages leaked during Operation Spoofing, allegedly revealing collusion between former judge Sergio Moro and the prosecutors of Car Wash. In practice, this interpretation paved the way for the review of numerous cases and marked a new approach by the Supreme Federal Court, whereby illegally obtained evidence—whose authenticity was never even verified—became grounds for invalidating years of investigations and convictions based on official documents, plea bargains, and rulings from lower courts. In effect, this decision not only benefits Palocci but also sets a precedent for further annulments within Car Wash, allowing politicians and business figures convicted of embezzling public funds to escape punishment and resume their careers with their legal records wiped clean. 
      The legal foundation of these rulings raises serious concerns. Toffoli based his interpretation on dialogues leaked through criminal means that were never formally authenticated. Yet, these messages were deemed sufficient to undermine one of the most significant institutional efforts against corruption in Brazil’s recent history. The decision concluded that Palocci’s right to defense had been violated, disregarding the fact that he himself confessed to his crimes and actively cooperated with the investigations, offering detailed accounts of corruption schemes that siphoned billions from public funds. If his confession was unjust, how does one justify his restitution of illicit funds? 
      This shift in judicial narrative has profound implications. The Brazilian judiciary, once focused on fighting corruption, now appears to prioritize rectifying so-called “procedural injustices”—even at the cost of disregarding legitimate evidence, undermining well-established rulings, and discrediting institutions such as the Public Prosecutor’s Office and the Federal Police. In Palocci’s case, as in Odebrecht’s, the annulment of convictions does not invalidate their plea bargains—meaning that, legally, their confessions and the benefits granted for them remain intact, yet the legal consequences of their crimes vanish. This inversion of priorities reinforces a selective application of legal protections, where certain defendants enjoy extensive judicial shielding while the broader public witnesses the erosion of the criminal accountability system. 
       Toffoli justifies these rulings by arguing that Moro and Dallagnol acted with political motives. While it is true that both later entered politics, this alone does not prove that their actions at the time were driven by electoral ambitions. Such reasoning leads to a dangerous precedent: if someone who combats corruption later pursues a political career, should their previous work be nullified? Meanwhile, those convicted of corruption, if rehabilitated by these rulings, are free to resume their political careers without restriction. As a result, the central figures of Brazil’s largest corruption scandals reemerge on the political stage as if nothing had happened, while those who sought to hold them accountable are discredited. 
     With these actions, Dias Toffoli has positioned himself as the chief architect of Car Wash’s judicial dismantling. This process has already impacted international rankings: Brazil recently recorded its worst position in Transparency International’s Corruption Perceptions Index since 2012. This decline is no coincidence. It is a direct consequence of an institutional shift that, rather than addressing potential excesses of Car Wash, opted for its complete disassembly—leaving society increasingly disillusioned with the judiciary’s ability to combat corruption. What was once an institutional effort to hold the corrupt accountable has now become a judicial mechanism for restoring the careers of political and business elites. Toffoli’s ruling not only consolidates the rehabilitation of these figures but also makes clear that fighting corruption is no longer a priority in Brazil. 
      The Supreme Federal Court, which once played a critical role in prosecuting politicians and executives involved in billion-dollar corruption scandals, now appears to be reinventing itself as the great restorer of reputations. A nation that once aspired to a justice system that was both efficient and impartial now watches as history is rewritten, allowing the same figures to return to power without consequence.

#corruption #anticorruption #carwash #stf #integrity #ethics

Sunday, February 23, 2025

A Justiça que Apaga Crimes: O Caminho Livre para a Volta dos Corruptos

        O esforço do ministro Dias Toffoli para reescrever a história do combate à corrupção no Brasil chama atenção e levanta questões sobre a condução da Justiça no país. Com uma única decisão, ele não apenas impôs “sua” nova interpretação dos fatos, mas também anulou atos da Lava Jato em favor de Antonio Palocci, ex-ministro que admitiu envolvimento em esquemas ilícitos e chegou a devolver milhões de reais aos cofres públicos. 
        A decisão sobre Palocci, no entanto, não surgiu de forma isolada. Em maio de 2024, Toffoli já havia tomado uma decisão monocrática anulando todos os atos da 13ª Vara Federal de Curitiba contra Marcelo Odebrecht. O argumento utilizado foi o mesmo nos dois casos: as mensagens hackeadas e divulgadas na Operação Spoofing, alegando suposto conluio entre o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato.         Na prática, essa interpretação abriu um caminho para a revisão de outros processos e demonstrou uma nova linha de atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), na qual provas obtidas ilegalmente e cuja autenticidade sequer foi confirmada passaram a ser utilizadas para invalidar anos de investigações e condenações baseadas em documentos oficiais, delações premiadas e decisões de instâncias inferiores. Breve, essa decisão não apenas beneficia Palocci, mas também estabelece mais um precedente para outras anulações no âmbito da operação Lava Jato. Assim, políticos e empresários que foram condenados por desviar recursos públicos encontram uma nova oportunidade para se livrar de punições e retomar suas carreiras sem qualquer mancha jurídica. 
        O fundamento jurídico dessas decisões levanta questões. Toffoli ancorou sua interpretação em diálogos vazados de forma criminosa e que jamais passaram por uma confirmação de autenticidade. Mesmo assim, essas mensagens foram suficientes para enfraquecer um dos maiores esforços institucionais contra a corrupção na história recente do Brasil. A decisão considerou que Palocci teve seu direito de defesa violado, ignorando o fato de que ele próprio confessou seus crimes e colaborou ativamente com as investigações, detalhando o funcionamento de esquemas de corrupção que desviaram bilhões de reais dos cofres públicos. Se sua confissão foi uma injustiça, como justificar a devolução dos recursos ilícitos por ele? 
        Essa mudança na narrativa tem efeitos diretos na realidade atual. A prioridade da Justiça brasileira, antes voltada ao combate à corrupção, parece ter se deslocado para a correção de “injustiças processuais”, ainda que, para isso, seja necessário desconsiderar provas legítimas, enfraquecer decisões já consolidadas e desacreditar o trabalho de instituições como o Ministério Público e a Polícia Federal. No caso de Palocci, assim como no caso de Odebrecht, a anulação de suas condenações ocorre sem invalidar a delação premiada – ou seja, juridicamente, a confissão e os benfícios da confissão ainda valem, mas as consequências dos crimes desaparecem. Essa inversão de prioridades reforça um garantismo seletivo, onde determinados réus encontram ampla proteção judicial enquanto a sociedade assiste à erosão do sistema de responsabilização penal. 
        Toffoli justifica essas revisões alegando que Moro e Dallagnol atuaram com interesses políticos. É verdade que ambos ingressaram na política, mas isso, por si só, não comprova que sua atuação à época tenha sido motivada por ambições eleitorais. Esse raciocínio leva a uma lógica perigosa: se alguém que combate a corrupção mais tarde ingressar na política, seu trabalho anterior deve ser anulado? Por outro lado, os condenados por corrupção, se reabilitados por essas decisões, podem tranquilamente retomar suas carreiras políticas sem qualquer restrição? Assim, os protagonistas dos maiores escândalos de corrupção do país voltam à cena política como se nada tivesse acontecido, enquanto aqueles que tentaram puni-los são desmoralizados. 
        Com isso, Dias Toffoli vem se consolidando como o principal arquiteto da revisão das decisões da Lava Jato. Esse processo de desconstrução já reflete nos rankings internacionais: o Brasil atingiu sua pior colocação no Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional desde 2012. Esse retrocesso não é coincidência. É consequência direta deste movimento institucional que, ao invés de corrigir eventuais excessos da Lava Jato, optou por um desmonte completo, deixando a sociedade descrente da eficácia do sistema de Justiça no combate à corrupção. O que antes era um esforço institucional para punir corruptos tornou-se uma engrenagem jurídica voltada a restaurar carreiras políticas e empresariais. 
        A decisão de Toffoli não apenas consolida a reabilitação desses personagens, mas também escancara que o combate à corrupção não é mais prioridade no Brasil. O Supremo Tribunal Federal, que um dia foi peça fundamental para responsabilizar políticos e empresários envolvidos em escândalos bilionários de corrupção, agora se reinventa como o grande restaurador de reputações. O país, que já sonhou com uma Justiça eficiente e imparcial, agora assiste a um cenário onde o passado é reescrito para permitir que os mesmos personagens voltem à cena sem qualquer consequência.

#corrupção #anticorrupção #lavajato #STF #Palocci

Monday, December 30, 2024

Cartões Corporativos: Integridade Sem Limite ou Sem Limite no Cartão? 

O caso de Eduardo Tracanella, ex-diretor de marketing do Itaú Unibanco, demitido por uso indevido do cartão corporativo, evidencia um debate que ultrapassa os limites do setor privado: a necessidade de uma gestão ética e transparente dos recursos associados ao cartão corporativo, tanto no setor público quanto no privado. Embora empresas privadas frequentemente possuam regras claras e auditorias eficazes para identificar e punir irregularidades, adversidades ainda podem ocorrer, como parece ter sido o caso de Tracanella. Já no setor público, o uso de cartões corporativos frequentemente enfrenta desafios ainda maiores, devido à fiscalização ineficiente e falta de transparência. 

No setor privado, a resposta do Itaú ao caso envolvendo o uso indevido do cartão corporativo por parte do executivo foi rápida e exemplar: o desligamento foi acompanhado de uma comunicação interna e externa que reforçou o compromisso da instituição com a integridade. A demissão indica que a empresa adota medidas imediatas para proteger sua reputação e restaurar a confiança dos stakeholders. Essa postura reflete a importância de sistemas de compliance robustos e de uma cultura ética que priorize a transparência e a responsabilidade.

A adoção de um compliance mais robusto é essencial para prevenir casos de uso indevido de recursos, como o ocorrido com o cartão corporativo de Eduardo Tracanella. Um sistema eficaz de compliance não apenas identifica e mitiga riscos, mas também promove uma cultura de integridade que reforça a responsabilidade e a transparência em todos os níveis da organização. No entanto, diante dos recentes retrocessos no combate à corrupção no Brasil, que incluem a demissão de profissionais dos departamentos de compliance, surge a preocupação de que essa fragilização esteja na base dos recentes escândalos corporativos. A ausência de estruturas sólidas de controle e de profissionais capacitados para implementar medidas preventivas pode deixar lacunas que facilitam irregularidades e minam a confiança de stakeholderse da sociedade como um todo. Esses eventos reforçam a necessidade de priorizar investimentos em compliance sempre, mesmo em tempos de incerteza, mudanças legislativas ou diante de alterações na interpretação jurídica que podem impactar a forma como são tratados casos de não conformidade ou non-compliance.

A má utilização dos cartões corporativos não é um problema exclusivo do Brasil ou do setor privado brasileiro. Casos internacionais ilustram desafios semelhantes em contextos distintos. Na Espanha, Rodrigo Rato, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional, foi condenado a quatro anos e meio de prisão no caso “Black Card”, junto com outros 64 ex-dirigentes do banco Caja Madrid. Eles foram acusados de apropriação indevida de fundos por usarem um cartão corporativo “secreto” para despesas estritamente pessoais, incluindo bebidas alcoólicas e sapatos – afinal, não há nada mais pessoal do que um sapato: se não couber, nem o dono quer! Ao todo, o grupo desviou mais de 12 milhões de euros entre 2003 e 2012, evidenciando o impacto significativo da má gestão de recursos corporativos. Este episódio só  reforça que o uso inadequado de recursos corporativos, públicos ou privados, traz graves consequências legais e reputacionais.  

No setor público, por outro lado, abusos no uso de cartões corporativos muitas vezes enfrentam entraves burocráticos e, em alguns casos, não resultam em punições exemplares. Essa sensação de impunidade compromete a credibilidade das instituições e reforça a desconfiança da sociedade. No Brasil, o cartão corporativo da administração pública federal é alvo recorrente de denúncias de gastos incompatíveis com sua finalidade, como despesas em hotéis de luxo e serviços supérfluos. Embora tenha sido concebido para atender a despesas emergenciais, seu uso inadequado compromete a confiança pública e levanta questões sobre a governança e os controles internos.  

A principal diferença entre os setores privado e público está na velocidade e eficácia das respostas às irregularidades, especialmente quando se trata de falhas de compliance na prevenção e detecção de problemas. Embora empresas como o Itaú, mesmo enfrentando falhas iniciais na prevenção ou detecção rápida da má utilização de recursos, demonstrem agilidade em mitigar danos e proteger sua reputação, o setor público frequentemente enfrenta barreiras estruturais que dificultam respostas ágeis e eficazes. 

Governos podem e devem aprender com as boas práticas do setor privado, adotando códigos de conduta rigorosos, incentivando uma cultura de responsabilidade e integridade e combatendo a impunidade de forma consistente. A prevenção é a base de um compliance eficiente, e apenas por meio de comunicação clara e treinamentos contínuos é possível promover uma mudança de comportamento nos indivíduos e nas organizações. Essas ações educacionais são indispensáveis para reforçar os valores éticos e criar uma cultura em que práticas antiéticas sejam totalmente inaceitáveis, sobretudo quando há um exemplo claro de comprometimento vindo da alta administração. O compromisso com a ética e a transparência é indispensável para garantir a confiança e a sustentabilidade das instituições em qualquer contexto. O engajamento da liderança, aliado a mecanismos de prevenção e conscientização, é fundamental para consolidar um ambiente institucional íntegro, sustentável e inclusivo. A gestão adequada de crises e a aplicação rigorosa de códigos de conduta são fundamentais para a sustentabilidade e credibilidade das instituições, públicas ou privadas. 


 

Tuesday, February 6, 2024

In the Shadows of Corruption: Dictatorship or Democracy?

In a baffling display of audacity, Brazil's supreme court, under the questionable leadership of Justice Dias Toffoli, has once again veered off the path of justice and ordered an investigation into Transparency International. This comes hot on the heels of the Berlin-based corruption watchdog's rightful criticism of Brazil's feeble anti-graft efforts and the disturbing resurgence of impunity within the nation.


Toffoli, seemingly on a mission to obliterate any remnants of accountability, has been systematically dismantling the legacy of Brazil's extensive Lava Jato anti-corruption investigation. Recently, he shamelessly suspended a substantial fine slapped on the construction behemoth Novonor, formerly known as Odebrecht, a key player in Brazil's sordid bribery scandal.


The Lava Jato operation, spanning seven years, laid bare a web of corruption involving state-controlled energy group Petrobras, a cabal of construction companies, and a multitude of politicians across the political spectrum. Despite being hailed by the US Treasury department as the largest foreign bribery case in history, Toffoli appears determined to sweep its findings under the rug.


To add insult to injury, Toffoli not only suspended fines but nullified extensive evidence obtained from plea deals during the Car Wash probe. Last year, he also saw fit to suspend a hefty fine imposed on the holding company of the JBS meatpacking giants, who had conveniently signed a leniency deal under the anti-graft investigation.


The repercussions of Toffoli's dubious decisions are evident, with Transparency International dropping Brazil by a whopping 10 positions in its Corruption Perceptions Index, now languishing at 104 out of 180 countries. The watchdog rightfully criticized Toffoli's actions, along with the dubious appointments that have plagued Brazil's justice system.


In a stunning display of irony, Lula, the leftwing leader tainted by corruption allegations, appoints his personal lawyer Cristiano Zanin to the supreme court, while Ricardo Lewandowski, a staunch opponent of the Lava Jato operation, becomes the justice minister. Brazil, once heralded for its anti-corruption efforts, now stands as a graveyard for evidence, a stark symbol of corruption, and a chilling example of impunity, thanks to Toffoli's disastrous decisions.


See article published by Financial Times: https://www.ft.com/content/98c31e95-051c-4f53-a674-d1df463d6fdd


Tuesday, January 16, 2024

Ética e Inteligência Artificial no setor médico: a delicada relação entre dilemas profundos e avanços revolucionários

A Inteligência Artificial (IA) surge como uma nova força, desbravando fronteiras e revolucionando práticas, inclusive no setor médico. O desenvolvimento de diretrizes e padrões éticos para o uso da IA no setor médico deve abordar questões como segurança dos dados, transparência dos algoritmos, validação clínica e responsabilidade jurídica. Os atuais modelos de IA estão sendo moldados por uma combinação de fatores técnicos e sociais, além do desenvolvimento de estruturas legais e regulatórias. Mas, é necessário que se dê primazia às questões éticas à medida que a tecnologia de IA se integra ao setor médico.

Para ler o texto completo clique no link https://abimed.org.br/noticias/por-ligia-maura-costa-etica-e-inteligencia-artificial-no-setor-medico-a-delicada-relacao-entre-dilemas-profundos-e-avancos-revolucionarios/?utm_campaign=conecta_abimed__janeiro_2024&utm_medium=email&utm_source=RD+Station 

#etica #governança #inteligênciaartificial #ABIMED #setordasaúde #medicina #saúde #saude #integridade




Friday, December 22, 2023

Dez Anos da Lei Anticorrupção no Brasil



Dez Anos da Lei Anticorrupção no Brasil. Vinte anos da Convenção da ONU contra a Corrupção e os ODS. Realizações e Desafios. O evento "Dez Anos da Lei Anticorrupção no Brasil. Vinte Anos da Convenção da ONU contra a Corrupção e os ODS: Realizações e Desafios" marca o aniversário de duas décadas da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (UNCAC) e uma década de implementação da Lei Anticorrupção no Brasil, enquanto avalia o papel desses marcos no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A corrupção é reconhecida como um obstáculo para o alcance dos ODS, tornando essa reflexão especialmente relevante.

Tuesday, December 19, 2023

Lava Jato: Histórias dos Bastidores da Maior Investigação Anticorrupção do Brasil

Ligia Maura Costa realiza noite de autógrafos no Riopreto Shopping sobre os bastidores da Lava Jato

"Lava Jato: Histórias dos Bastidores da Maior Investigação Anticorrupção do Brasil", da editora Lumen Juris, escrito por Lígia Maura Costa, não é apenas uma crônica de eventos; é uma viagem tensa e reveladora pelos corredores sombrios da política e do poder no Brasil. Esta obra coloca o leitor no coração de um dos mais controversos e polarizadores episódios da história brasileira recente. Com narrativas baseadas em depoimentos orais de fguras centrais da Operação Lava Jato - incluindo procuradores, magistrados, advogados e especialistas - o livro desvenda os bastidores polêmicos e oferece visões antagonistas sobre a operação que abalou o país. A autora recebe convidados para uma noite de autógrafos no Riopreto Shopping nesta quarta-feira (20/12) às 19h.

Cada página deste livro é uma janela para os dilemas éticos e os jogos de poder que defniram a Lava Jato. Dividido em quatro partes distintas, abordando o Ministério Público, a Advocacia, o Judiciário e a Sociedade Civil, o livro é um convite para explorar as complexidades e contradições da maior investigação anticorrupção do Brasil. As entrevistas, realizadas com personalidades chave, revelam furos e histórias inéditas, mostrando lados da operação que nunca foram expostos ao grande público.

Este livro é mais do que um relato; é um campo de batalha de narrativas, onde verdades se entrelaçam com interpretações pessoais e políticas. Aqui, os leitores são desafados a não apenas absorver as histórias, mas também a formar suas próprias opiniões sobre os acertos, erros e consequências da operação. Com uma linguagem direta e envolvente, "Lava Jato" é uma leitura imperdível para quem quer não só compreender, mas também sentir o pulso de um momento decisivo na luta contra a corrupção no Brasil. Este livro não é apenas informativo; é um convite para mergulhar nos debates que ainda fervem no coração da sociedade brasileira.

Data: 20/12/2023

Horário: das 19h às 21h

Riopreto Shopping