Pages

Powered by Blogger.

Tuesday, June 19, 2012

DIREITO INTERNACIONAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: APENAS UMA NOBRE EXIGÊNCIA?


Direito Internacional do Desenvolvimento Sustentável: Apenas Uma Nobre Exigência?

... a mais importante de todas as leis é aquela que se grava não sobre o mármore nem sobre o bronze, mas nos corações dos cidadãos”

ROUSSEAU, Du Contrat Social


A noção de desenvolvimento sustentável surge por volta dos anos oitenta. O Nosso Futuro Comum contém em germe uma visão progressista de desenvolvimento: justiça social, distribuição de renda, capacidade tecnológica, pleno emprego, ambiente de trabalho seguro e saudável, cuidado com o meio ambiente e, o bem estar sócio-econômico como um bem maior. A partir daí, a idéia do direito em favor do desenvolvimento sustentável assume posição central. Entretanto, só a expansão deste direito ao desenvolvimento sustentável de alguns Estados para todos os Estados pode levar ao fim desejado: O Futuro que Nós Queremos.


Alterar o papel da história é dever do homem. E, a busca de um modelo de sustentabilidade, que evite um colapso e satisfaça às necessidades básicas de todos os povos, é uma busca para melhor, numa visão kantiana. Hoje, o direito internacional enfoca realidades jurídicas novas, construídas sob as relações jurídicas transnacionais do mundo moderno. O direito internacional do desenvolvimento sustentável surge, assim, como um ramo do direito internacional em evolução. Seu alicerce está na Carta das Nações Unidas. Seu desafio é conter a crescente desigualdade entre os países, visando à construção de um mundo sustentável. É difícil enquadrá-lo num quadro jurídico estático e pré-estabelecido. Pois, este direito emergente está baseado em instrumentos jurídicos obrigatórios ou soft law, mas também em guias e padrões nacionais e internacionais, de aceitação voluntária pela sociedade civil.


No mundo de hoje, o direito internacional do desenvolvimento sustentável não pode ser apenas a expressão de uma nobre exigência. Ele deve ser o ponto de partida para a instituição de um autêntico sistema de direitos, no sentido estrito da palavra, isto é, enquanto direitos positivos ou efetivos e, obrigatório a todos. Isto porque este sistema global tem vários atores, sejam protagonistas ou coadjuvantes; sua articulação se dá tanto a nível doméstico quanto internacional; ele engloba o público sem esquecer-se do privado; e, ele é, concomitantemente, voluntário e obrigatório. Sem pretender ser a resposta única, o direito internacional do desenvolvimento sustentável deve passar a integrar um sistema regulatório a nível mundial, mas juridicamente exeqüível a nível nacional, para que seja alcançado O Futuro que Nós Queremos.


Ligia Maura Costa: é advogada, professora titular da FGV-EAESP.




Sunday, June 17, 2012

Direito Internacional do Desenvolvimento Sustentável e os Código de Conduta de Responsabilidade Social


Direito Internacional do Desenvolvimento Sustentável e os Códigos de Conduta de Responsabilidade Social





"A autora traz, nesse livro, os alicerces para afirmar a emergência de um novo ramo do direito que visa o crescimento durável para as gerações presentes e futuras, o direito internacional do desenvolvimento sustentável. Pode-se ver , atualmente, que as regras jurídicas e os padrões econômicos estão se adaptando para alcançar a justiça social, a proteção ambiental, enfim, a melhoria da qualidade de vida da humanidade. De fato, é cada vez maior o número de tratados e convenções internacionais, relacionados aos aspectos econômicos, sociais, humanos e ambientais celebrados pela comunidade internacional. Para comprovar a emergência do direito internacional do desenvolvimento sustentável, Ligia Maura Costa faz uso dos códigos de CRS das empresas de gás e petróleo, como instrumento propagador de institucionalização global.Nos dias de hoje, o crescimento econômico mundial depende, em grande parte, de nosso êxito em estabelecer padrões mínimos de conduta visando atingir o desenvolvimento sustentável. Como a capacidade competitiva internacional demonstra-se não apenas com a produção, mas também com a capacidade de produzir de modo sustentável, a importância desse livro para a formação de jovens empresários e juristas também é fácil de ser demonstrada. Por essas razões, concluo que esse livro que apresento é indispensável para os interessados em estabelecer condições sustentáveis de desenvolvimento futuro".
Carlos Ivan Simonsen Leal

Monday, June 11, 2012

BRIC. Doing Business in BRIC Countries. Legal Aspects. From BRIC by BRIC to Setting Up a Company.